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CONSERVAÇÃO

1. PROCESSOS DE PRESERVAÇÃO
1.1. Peixes
1.1.1. Cuidado para não cortar a pele do peixe na hora de embarcá-lo. Embarque-o com auxílio de um puçá, não utilizando o bicheiro que perfura a pele do exemplar;
1.1.2. Manuseie pouco o peixe para não danificar as nadadeiras que possuem película e espinhos delicados entre os raios;1.1.3. Não retire do peixe as vísceras, as escamas, as brânquias e os barbilhões;
1.1.4. Envolva o peixe em toalha úmida, congelando-o o mais rápido possível. Não coloque nada sobre ele, nem guarde com outro na mesma toalha;
1.1.5. Para um resultado melhor, logo que retirá-lo da água, fotografe o peixe em posição lateral, procurando dar maior ênfase a cor de olhos e ocelos. A coloração dos detalhes típicos de cada espécie é de suma importância na fase de montagem e acabamento quando ficarão registrados para sempre.
1.2. Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos de pequeno e médio porte
1.2.1. Em primeiro lugar coloque um chumaço de algodão na boca e no ânus para evitar que sangue e excrementos venham a danificar o animal (caso aplicado mais a aves e mamíferos);
1.2.2. Envolva o exemplar em uma folha de jornal, acondicionando-o da melhor forma possível (por exemplo dobrando para junto do corpo o pescoço e cauda) e logo em seguida coloque em um saco plástico e congele imediatamente.
1.3. Mamíferos de grande porte
1.3.1. Cape ou “Máscara”
a) Faça uma incisão no centro de cada um dos chifres (parte posterior) as quais se encontrarão em triângulo e seguirão em corte único até mais ou menos 10 cm após as patas dianteiras;
b) Corte as cartilagens das orelhas na base do crânio e tome muito cuidado nos cortes dos olhos, canais lacrimais, do nariz, da boca e lábios;
c) Nos olhos, passe o dedo na abertura da parte externa, para assegurar que o corte não danifique a pele fina em torno dos olhos, removendo toda a membrana possível para a penetração do sal;
d) No nariz, corte o mais profundo possível os sulcos . Depois na aplicação do sal, remova os excessos;
e) Na boca e lábios, corte a membrana o mais próximo possível dos dentes;
f) Após a pele do cape retirada, lave-o deixando escorrer o excesso de água. Coloque o cape do lado avesso ( lado da carne g) completamente envolvida por sal grosso durante aproximadamente 24 horas, onde esta estará em uma prancha com inclinação de 45 graus.
Após o período citado, retire o excesso de sal, dobre orelhas e cabelos para dentro, enrolando o cape, envolvendo em sacos plásticos e congelando-o, podendo agora seguir viagem de longas distâncias.
OBS: Nos locais de retirada da pele, onde o número de insetos for grande, sugere-se a pulverização com inseticida.
1.3.2. Crânio e chifres
a) O crânio como indicado na poderão ser serrados. Em seguida é necessário remover toda a carne e salgar o crânio;
b) Quando se pretender o aproveitamento total do crânio , iniciaremos um processo de cozimento do mesmo emergindo-o até a base dos chifres para a remoção do excesso de carne. O cozimento deverá ser feito de maneira cautelosa para não danificar o crânio, deverá simplesmente retirar os excessos para o transporte.
1.3.3. Corpo inteiro
a) Faça uma incisão na parte ventral do exemplar na altura do peito até o início da cauda. Logo após faça uma incisão percorrendo o centro das patas dianteiras e traseiras para que se encontrem com a incisão central;
b) Quando o desprendimento da pele chegar ao pescoço, deveremos seguir os mesmos passos que o cape (somente nos animais com chifre) fazendo a incisão central chegar até a base do maxilar inferior e aí sim removeremos toda a pele pela parte dianteira do exemplar, até chegar aos chifres ou cornos, fazendo como no cape o desprendimento do couro do chifres ou cornos pela parte dorsal do pescoço. Nenhuma incisão traseira é feita no caso de exemplares sem cornos e chifres;
c) É importante remover todo o excesso de carne gordura antes de salgar a pele, o procedimento de preparação e embalagem ocorrerá da mesma forma que o cape;
d) Nas espécies de exemplares sem cornos e chifres, a incisão central do peito, segue somente até o início do pescoço e a incisão que percorre as patas, deverá chegar até as almofadas dos pés.

 

2. PRECAUÇÕES
2.1. Peles grossas
A penetração de sal ocorre em uma espessura máxima de 5 mm, por isso algumas orientações são necessárias, assim como:
a) O transporte feito o mais rápido possível para a preparação do material e/ou;
b) O congelamento imediato;
c) Cortes transversais e paralelos, em toda a parte interna da pele (cuidado para não chegar ao pêlo), antes da salga;;
d) Afinar a pele para que o sal consiga agir.
2.2. Com a preparação de materiais
2.2.1. Crânios & Chifres
a) Crânios fervidos em excesso que chegam completamente frágeis ou em partes;
b) Nos predadores a falta de dentes. Crânios e chifres sem etiquetas ou não identificados;
c) Crânios mal fervidos, contendo vermes ou mau cheiro.
2.2.2. Peles para Capes ou Corpo Inteiro
a) Peças ou partes de animais de origem lícita;
b) Peles sem etiquetas ou identificados incorretamente;
c) Utilização de sal grosso sujo ou de má procedência ou insuficiente;
d) Orelhas, lábios, olhos, e bordos cortados incorretamente;
e) Sangue na pele e pêlos;
f) Gordura nas peles;
g) Tempo excessivo de espera para a preparação;
h) Insetos que podem danificar as peles.OBS: Os procedimentos citados acima exigem cuidados e técnica, para que seu exemplar seja bem aproveitado. Em caso de dúvidas, consulte o taxidermista.
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CONSERVAÇÃO

1. PROCESSOS DE PRESERVAÇÃO
1.1. Peixes
1.1.1. Cuidado para não cortar a pele do peixe na hora de embarcá-lo. Embarque-o com auxílio de um puçá, não utilizando o bicheiro que perfura a pele do exemplar;
1.1.2. Manuseie pouco o peixe para não danificar as nadadeiras que possuem película e espinhos delicados entre os raios;1.1.3. Não retire do peixe as vísceras, as escamas, as brânquias e os barbilhões;
1.1.4. Envolva o peixe em toalha úmida, congelando-o o mais rápido possível. Não coloque nada sobre ele, nem guarde com outro na mesma toalha;
1.1.5. Para um resultado melhor, logo que retirá-lo da água, fotografe o peixe em posição lateral, procurando dar maior ênfase a cor de olhos e ocelos. A coloração dos detalhes típicos de cada espécie é de suma importância na fase de montagem e acabamento quando ficarão registrados para sempre.
1.2. Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos de pequeno e médio porte
1.2.1. Em primeiro lugar coloque um chumaço de algodão na boca e no ânus para evitar que sangue e excrementos venham a danificar o animal (caso aplicado mais a aves e mamíferos);
1.2.2. Envolva o exemplar em uma folha de jornal, acondicionando-o da melhor forma possível (por exemplo dobrando para junto do corpo o pescoço e cauda) e logo em seguida coloque em um saco plástico e congele imediatamente.
1.3. Mamíferos de grande porte
1.3.1. Cape ou “Máscara”
a) Faça uma incisão no centro de cada um dos chifres (parte posterior) as quais se encontrarão em triângulo e seguirão em corte único até mais ou menos 10 cm após as patas dianteiras;
b) Corte as cartilagens das orelhas na base do crânio e tome muito cuidado nos cortes dos olhos, canais lacrimais, do nariz, da boca e lábios;
c) Nos olhos, passe o dedo na abertura da parte externa, para assegurar que o corte não danifique a pele fina em torno dos olhos, removendo toda a membrana possível para a penetração do sal;
d) No nariz, corte o mais profundo possível os sulcos . Depois na aplicação do sal, remova os excessos;
e) Na boca e lábios, corte a membrana o mais próximo possível dos dentes;
f) Após a pele do cape retirada, lave-o deixando escorrer o excesso de água. Coloque o cape do lado avesso ( lado da carne g) completamente envolvida por sal grosso durante aproximadamente 24 horas, onde esta estará em uma prancha com inclinação de 45 graus.
Após o período citado, retire o excesso de sal, dobre orelhas e cabelos para dentro, enrolando o cape, envolvendo em sacos plásticos e congelando-o, podendo agora seguir viagem de longas distâncias.
OBS: Nos locais de retirada da pele, onde o número de insetos for grande, sugere-se a pulverização com inseticida.
1.3.2. Crânio e chifres
a) O crânio como indicado na poderão ser serrados. Em seguida é necessário remover toda a carne e salgar o crânio;
b) Quando se pretender o aproveitamento total do crânio , iniciaremos um processo de cozimento do mesmo emergindo-o até a base dos chifres para a remoção do excesso de carne. O cozimento deverá ser feito de maneira cautelosa para não danificar o crânio, deverá simplesmente retirar os excessos para o transporte.
1.3.3. Corpo inteiro
a) Faça uma incisão na parte ventral do exemplar na altura do peito até o início da cauda. Logo após faça uma incisão percorrendo o centro das patas dianteiras e traseiras para que se encontrem com a incisão central;
b) Quando o desprendimento da pele chegar ao pescoço, deveremos seguir os mesmos passos que o cape (somente nos animais com chifre) fazendo a incisão central chegar até a base do maxilar inferior e aí sim removeremos toda a pele pela parte dianteira do exemplar, até chegar aos chifres ou cornos, fazendo como no cape o desprendimento do couro do chifres ou cornos pela parte dorsal do pescoço. Nenhuma incisão traseira é feita no caso de exemplares sem cornos e chifres;
c) É importante remover todo o excesso de carne gordura antes de salgar a pele, o procedimento de preparação e embalagem ocorrerá da mesma forma que o cape;
d) Nas espécies de exemplares sem cornos e chifres, a incisão central do peito, segue somente até o início do pescoço e a incisão que percorre as patas, deverá chegar até as almofadas dos pés.

 

2. PRECAUÇÕES
2.1. Peles grossas
A penetração de sal ocorre em uma espessura máxima de 5 mm, por isso algumas orientações são necessárias, assim como:
a) O transporte feito o mais rápido possível para a preparação do material e/ou;
b) O congelamento imediato;
c) Cortes transversais e paralelos, em toda a parte interna da pele (cuidado para não chegar ao pêlo), antes da salga;;
d) Afinar a pele para que o sal consiga agir.
2.2. Com a preparação de materiais
2.2.1. Crânios & Chifres
a) Crânios fervidos em excesso que chegam completamente frágeis ou em partes;
b) Nos predadores a falta de dentes. Crânios e chifres sem etiquetas ou não identificados;
c) Crânios mal fervidos, contendo vermes ou mau cheiro.
2.2.2. Peles para Capes ou Corpo Inteiro
a) Peças ou partes de animais de origem lícita;
b) Peles sem etiquetas ou identificados incorretamente;
c) Utilização de sal grosso sujo ou de má procedência ou insuficiente;
d) Orelhas, lábios, olhos, e bordos cortados incorretamente;
e) Sangue na pele e pêlos;
f) Gordura nas peles;
g) Tempo excessivo de espera para a preparação;
h) Insetos que podem danificar as peles.OBS: Os procedimentos citados acima exigem cuidados e técnica, para que seu exemplar seja bem aproveitado. Em caso de dúvidas, consulte o taxidermista.
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